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terça-feira, 12 de abril de 2011

Benção ! O que privilegio? A essência ou o produto .

Ao estudar a carta aos efésios, Deus descortinou, descerrou a minha visão para a palavra benção. Usamos corriqueiramente e de forma displicente tanto ao falarmos, quanto a pronunciarmos e ao estendermos a mão: o... “abençoar”. Ou quando estamos a receber a bênção de alguem. É hoje em dia, muito comum e corriqueiro o dizer.... "foi uma benção!"

As vezes o fazemos por alegria, mas outras vezes enchemo-nos de orgulho, ainda que inconsciente, e contamos a todos o produto desta bênção: sejam elas pessoas, ou dinheiro, ou terreno, ou apartamento, ou vendas, etc...
Privilegiamos o mundo, ou o que está no mundo, e isto não é bíblico, mas o mundo sim! Esquecem o que Nosso Senhor Jesus Cristo, o Jesus de Nazaré, o Maravilhoso, Deus Conosco, o Filho do Altíssimo, do Eu Sou, disse em Sua oração Sacerdotal antes da Ascensão aos Céus para se assentar ao lado do Pai: Capítulo 17 do Apostolo João no seu verso 9 "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus."   Estamos muitas vezes substituindo o céu pelo mundo, e ai mora o perigo do povo da igreja se perder...." Está tão bom que se mexer estraga...."  E as vezes ficamos somente felizes pelo acontecido, mas não chegamos a nos perceber da essência desta benção recebida.

Em geral o que percebemos da bênção está relacionado com as coisas deste mundo, ou das que estão no mundo ! O contrário do ocorrido, é bíblico, quando percebemos e contamos a essência da benção recebida.

Tenho que tomar alguns cuidados ao expressar a benção recebida, como devido a “oração forte” que “eu” sou capaz de fazer, ou pelo “meu grupo” ter feito ou pelo fato de ter feito sacrifícios nas minhas orações, eu jejuei, como se Deus estivesse dentro do meu alcance para faze-lo obedecer as "minhas" petições. Ou ao contrário não recebi a benção porque ? Se eu fiz tanto sacrifício e a "benção era merecida."

Perceberam, é o pecado se manifestando em mim, o orgulho, a vaidade, e assim não mostro de quem é a benção verdadeiramente e a razão da benção.

Isto denota o fato de sermos minimalista, e tendenciosos, só peço na oração: pelos meus negócios, minha casa, minha  família, meus filhos(filhas), meu, meu, minha .... "usamos muito o para mim.... (só vai....).

Não somos capazes de parar para pensar, na Palavra de Deus, e o que ela diz sobre o reconhecimento dos dons das regiões celestiais em Cristo, que se manifestaram por graça de Deus, em meu coração, pelo Espírito Santo.

Em geral acontece duas coisas da qual não sou capaz de perceber na benção: O  produto e a essência.

1. Quanto ao Produto 


Este produto, começo a pensar, é o fruto de que ou de quem?  Do meu esforço, das condições que o mundo proporcionou através da sua máquina de “justiça”. De amigos que intervieram (e as vezes nem cristãos são) a meu favor utilizando de suas influências (é a velha ação de corruptores e com corrupção: Balaão ).

PS.  Isto não invalida o fato de Deus utilizar-se de alguém pagão para fazer sua vontade. Ex. O caso da mula falar, ou de uma pedra testemunhar. Mas isto é muito triste, pois significa que no lugar não há nimguem capaz de ouvir a voz de Deus.

2. A essência 


Identifiquei que a benção veio de Deus, e tenho que me preocupar com o porque recebi esta benção. Buscarei compreender as razões e encontrarei a essência, o dom de Cristo, e o que Deus me concedeu ao me fazer recebedor desta benção.
Para que possa exaltar a verdade que é o meu Senhor e com isto testemunhar dÊle, e eu possa dar louvor à Sua glória, pelo concedido ao meu coração.
E com isto, o dom volte para o verdadeiro provedor de benção que é o meu Senhor e Deus, Salvador, Jesus de Nazaré, o Cristo, o Messias, porque dÊle veio e para Ele volta, como louvor à Sua glória.

Precisamos necessariamente definir a palavra “ Abençoar, abençoe, abençoado, benção”:

No mundo fazer a outra pessoa feliz é você abençoar – dizer a outro que você o ama, que tem seu perdão, sua misericórdia, sua amizade, que você deseja a esta pessoa que as coisas deem certo. Assim, acontecem as bençãos humanas.

Diferentemente é ter recebido toda benção espiritual de Deus e Pai do Nosso Senhor Jesus Cristo, nas regiões celestiais em Cristo, por pertencerem a Êle, antes da fundação do mundo. E mais, estas bençãos pertencem à igreja e não a indivíduos.

Receber uma benção de Deus, significa receber algum dom das regiões celestiais que são manifesta no crente em Jesus Cristo, que vem de Deus e tem que voltar de forma de adoração a Sua glória, em Cristo, e isto acontece no momento em que o crente reconhece que o dom que recebeu não é seu, mas de Cristo.

Sê acontece de vir junto a coisas ou valores deste mundo, o que eu tenho que fazer é reconhecer que veio de Deus e devo dar à Sua igreja o que lhe é devido, porque é dEle e veio para Ele em mim. Veio por meio dÊle para a glória dEle, e não para a sua, para a minha ou da sua ou minha família. Difícil não? Mas ou é dEle ou é sua! Não podemos ficar divididos, porque se não fazemos disto um lugar de competição.

É a essência da questão, pode ser que juntamente com esta, aparente um produto desta benção beneficiando o recebedor da benção materialmente ou que isto se manifeste a outrem.

Por exemplo:  Alguém viu a necessidade de se ter ventiladores no templo por estar muito quente. Alguém recebeu de Deus em seu coração a necessidade do outro, recebeu a generosidade, o amor e a misericórdia e dispõe de parte da verba e corre para mobilizar uma parte da população da igreja para adquirir os equipamentos.
O povo da igreja é beneficiado pelo vento proporcionado pelo dom da generosidade e do amor aos outros que alguém teve.
Quem recebeu a benção? Foi aquele que teve seu coração pronto para receber os dons das regiões celestiais em Cristo.
É preciso que o recebedor agradeça e louve ao Senhor Jesus e lhe de glória, para que estes dons volte em louvor ao Seu Nome, Cristo Jesus, pois pertencem a Jesus. O resto é efêmero.

Tenho também que ressaltar que pode acontecer de eu perceber algo, mas isto não vem do coração de Deus, mas do meu coração.
Que confusão que ficamos então! Como vou saber? Você não vai saber.
Porque se é do coração de Deus,  Êle fará descer sobre você dons das regiões celestiais em Cristo para que sua vontade se complete, e você saiba que foi especial, que de Seu amor, você beneficiou-se, e também a Sua igreja foi beneficiada de alguma forma.

As vezes parece mesmo que a benção vem só para você, mas se for sensível o bastante para perceber a essência e dar graças à Deus o Pai e ao Nosso Senhor Jesus Cristo, isto com certeza é uma resposta para você aumentar a sua fé, ou para alguém aumentar a sua, ou para aumentar a fé da comunidade cristã local ou até mundial, ou para transformação de vida da pessoa ou das pessoas envolvidas.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Estudo da Carta aos Gálatas

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de tôda consolação!  2º Cor. 1:3 

Nesta Carta aos Gálatas, Paulo faz menção de como os novos convertidos se descuidam da mensagem que receberam e a de que abraçaram e os levou ao novo nascimento, e que com tanta firmeza professaram e confessaram a Jesus Cristo o Senhor e Salvador.
Paulo fala como se eles estivessem sidos enfeitiçados por alguem ou alguma coisa. O maligno perturba a igreja de todas as formas possíveis e inimagináveis, tanto por levá-los ao erro como por levá-los a cometerem maldade. Induz ao erro os cristãos a ponto de pecar e quando não consegue este intuito, os engana com falsa doutrina.

As mensagens que ouvimos das pessoas, devem ser testadas por nós de várias formas, tais como os bereanos faziam, que é ir a Palavra e pesquisar na língua-fonte para ver se realmente é isto mesmo que se está falando.

Ver a coerência com o todo do evangelho pregado. Paulo cita que falsos mestres chamados judaizantes, atacavam a autoridade de Paulo e contra o evangelho de Jesus que era pregado. Negavam o evangelho da justificação pela graça, só por meio da fé, e insistiam que era preciso mais, dos preceitos humanos pregado pelos judaizantes, que era as práticas de lavagem com água, restrição a alimentos, dia sabático e circuncisão.

Hoje em dia, ainda a igreja continua com os mesmos problemas, permitindo e tolerando, pensando que isto é  ser "amável", e não enchergando a astúcia do inimigo ao adentrar no corpo da igreja coisas como estas.

Não devemos defender o enfoque minimalista, equiparando a lista de doutrinas essenciais e secundárias aquelas cobertas pelo Credo dos Apóstolos, a linha de separação fica confusa e difícil.

A Escritura sugere que o evangelho e não credos do século III, é o melhor para determinar os verdadeiros pontos essenciais do cristianismo. (1º Cor. 15:3 )  O contrário a isso é desvio das verdades do evangelho, e interpretações errôneas do evangelho ou a adaptações para que este se encaixe nas preferências de uma sub-cultura particular, e o resultado inevitável será uma religião de obras e um sistema farisaico.

Jesus nunca usou um tipo de amabilidade, que os evangélicos contemporâneos insistem que são necessários antes de advertir a outros sobre os perigos do erro de um falso mestre.

Precisamos prestar muita atenção no modo como Jesus tratou aos falsos mestres, o que Ele pensava do erro religioso, como defendeu a Verdade, a quem elogiou e a quem condenou e o pouco que Ele encaixou no estereótipo de "agradável" que com tanta freqüência se impõem na atualidade.

Devemos estudar com muita atenção  o dito por Jesus em João 8:31-32 e o que o apóstolo João escreveu em 1º João 2:20:21.

O movimento evangélico sempre foi conhecido por duas convicções teológicas não negociáveis:

Compromisso com a fidelidade e autoridade das Escrituras (como Palavra de Deus revelada, e não como produto da imaginação humana, de sua experiência, intuição ou ingenuidade.) 2º Pedro 1:21
 Forte crença que o evangelho apresenta o único caminho possível de salvação do pecado e do juízo (mediante a graça redentora pela fé no Senhor Jesus Cristo, consumador da obra ). Efésios 1: 1-10

Hoje em dia o que nos vemos são declarações formais de postura evangélica vagas e vazias de verdadeiras convicções em que nada parecem estar seguros. Mas, defendem valores elegantes, como a diversidade, tolerância, simpatia e liberdade acadêmica que tem fascinado a verdade bíblica na hierarquia evangélica de virtudes. Os evangélicos de hoje estão realmente atrapalhados nas águas revoltas da opinião pós moderna.

A "cortesia" sempre nos obriga a estar em desacordo "amigável" e a evitar a todo custo qualquer indício de combatividade, e assim acabamos nos relacionando com idéias que são não evangélicas ou anti-cristã.
As novas regras humanas, novos preceitos, existe sempre numa conversação amigável, a liberalidade ideológica, a transparência não crítica e a tranqüilidade ecumênica.

A prova de autenticidade de alguem no novo clima evangélico é se pode dar as boas vindas ao heterodoxo e o tom "amigável", sem nunca marginalizar, descartar ou repudiar totalmente a opinião de outra pessoa acerca de Deus.
Esse enfoque é considerado nos novos evangélicos, no pos-modernismo, como o máximo da humildade e entrar em conflito seriamente por qualquer ponto de vista em particular se descarta como arrogante, pouca visão especialmente se está lutando por princípios evangélicos históricos, pela verdade, doutrinas essenciais ao cristianismo.

A guerra espiritual que cada cristão está imerso é um conflito entre a verdade e o erro, e não em uma competição entre boas obras e obras más.

Assim, ser capaz de distinguir entre a Sã Doutrina e o erro deveria ser uma das maiores prioridades para todo o cristão.

Vamos estudar com mais afinco a Sã Doutrina a ponto de não haver dúvidas e tropeços teológicos e ideológicos na caminhada.